Mercado Imobiliário em alta: Entenda os Fatores e o que Esperar Adiante
- Eliz Fonseca
- 5 de fev. de 2024
- 2 min de leitura
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Em 2023, o setor de financiamento imobiliário no Brasil registrou um desempenho notável, conquistando a segunda colocação em termos de resultados na sua história. Os números foram extraordinários, com a liberação de financiamentos na ordem de R$ 251 bilhões, uma cifra superada apenas pelo ano de 2021. A Abecip destaca que essa alta foi estimulada principalmente pelos financiamentos via FGTS, que observaram um aumento expressivo de 59%.
Para 2024, as expectativas são altamente otimistas, sobretudo para créditos voltados à construção de grandes projetos e moradias populares. Isso se deve, em parte, ao calendário eleitoral municipal, que costuma incentivar investimentos governamentais em programas habitacionais, como o conhecido Minha Casa, Minha Vida.
Uma decisão importante para o setor foi a alocação de R$ 105 bilhões pelo Conselho Curador do FGTS para habitação popular, uma medida que promete impulsionar a redução do desemprego na área. Luiz França, da Abrainc, salienta que a manutenção das condições atuais sinaliza um ano promissor para o mercado de habitações acessíveis, contribuindo ainda mais para a diminuição da taxa de desemprego no setor.
O panorama favorável do mercado imobiliário tem reflexos positivos em diferentes esferas. A consultoria Elos Ayta registrou que o valor de mercado das empresas do setor na Bolsa cresceu 64,6% em 2023, um avanço consideravelmente superior ao do índice Ibovespa. A Cbic também aponta um crescente interesse por profissionais qualificados na indústria da construção, com previsões de aumento considerável na demanda, especialmente na segunda metade de 2024.
São Paulo, líder do mercado imobiliário nacional, se prepara para um robusto fortalecimento do setor. A previsão é de que 818 novos empreendimentos sejam concluídos em 2024, o que deve aquecer ainda mais a busca por financiamentos imobiliários, conforme análise do Data Lello. Roberto Viegas, especialista do setor, prevê um aumento na necessidade de financiamentos imobiliários, especialmente nas fases finais de entrega dos empreendimentos.
Entre janeiro e outubro de 2023, o setor imobiliário brasileiro viu suas vendas de imóveis novos aumentarem em 23,5%, segundo o indicador Abrainc-Fipe. Essa elevação nas vendas foi estimulada tanto pelo segmento de Médio e Alto Padrão quanto pelo programa Minha Casa, Minha Vida. No período, houve um crescimento de 27,3% no volume de unidades comercializadas e de 37,9% no valor total de vendas. Luiz França destaca que esse contexto, aliado à queda do desemprego e ao controle da inflação, deve incentivar ainda mais a compra de imóveis como forma de investimento em 2024.
“Se forem mantidas as atuais condições teremos mais um ano muito favorável para a habitação de baixa renda.”
Luiz França, presidente da Abrainc
Crédios imagem: Divulgação
Ainda assim, para que o setor mantenha seu ritmo de crescimento, é essencial uma redução efetiva nas taxas de juros, conforme pontua um executivo da Abrainc.
A medida é vista como crucial para atender às demandas da classe média e sustentar a expansão do mercado. Fonte: Istoé
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